27/07/2011

COMO ESCREVER UMA DISSERTAÇÃO


Em primeiro lugar, vamos esquematizar a infra-estrutura para a montagem de um rascunho de dissertação. A seguir, você a colocará em prática.
1. Transforme o tema dado em uma pergunta.
2. Procure responder a essa pergunta de modo simples e claro, concordando ou discordando do tema (ponto de vista).
3. Exponha o porquê da sua resposta (argumento).
4. Dê outros motivos que ajudem a defender seu ponto de vista (argumentos auxiliares).
5. Cite exemplos que ilustrem seus argumentos.
6. Conclua suas idéias, retomando a pergunta inicial.


A IMPORTÂNCIA DA LEITURA

1. Por que a leitura é importante hoje?
2. Hoje, mais que antes, a leitura deve ocupar um lugar de destaque em nossa vida, pois é por meio dela que continuamos nosso processo de aprendizagem.
3. Num mundo onde “tempo é dinheiro”, não podemos estar fazendo cursos com freqüência. Assim a leitura nos abre novos horizontes e nos atualiza constantemente.
4. Além disso, quem tem o hábito da leitura tem mais facilidade de expressão e também consegue compreender rapidamente as informações que são passadas por esta sociedade em que predominam os meios de comunicação. É preciso captar as diversas mensagens e ter rapidez de raciocínio para separa aquilo que realmente interessa.
5. Uma criança que tem o hábito da leitura de vários textos – livros, revista, quadrinhos, teatro, televisão – certamente deverá se sair melhor das atividades escolares e perceberá como tudo se modifica velozmente.
6. Logo, quem não aprendeu a valorizar a leitura corre risco de ficar alienado e, consequentemente ser deixado de fora do mercado de trabalho. Quem não lê perde o trem da história.

Agora leia o texto abaixo e realize as atividades propostas.

UM ARRISCADO ESPORTE NACIONAL

Os leigos sempre se medicaram por conta própria, já que de médico e louco todos temos um pouco, mas esse problema jamais adquiriu contornos tão preocupantes no Brasil como atualmente. Qualquer farmácia conta hoje com um arsenal de armas de guerra para combater doenças de fazer inveja à própria indústria de material bélico nacional. Cerca de 40% das vendas realizadas pelas farmácias nas metrópoles brasileiras destinam-se a pessoas que se automedicam. A indústria farmacêutica de menor porte e importância retira 80% de seu faturamento da venda “livre” de seus produtos - isto é, das vendas realizadas sem receita médica.
Diante desse quadro, o médico tem o dever de alertar a população para os perigos ocultos em cada remédio, sem que, necessariamente, faça junto com essas advertências uma sugestão para que os entusiastas da automedicação passem a gastar mais em consultas médicas. Acredito que a maioria das pessoas se automedicam por sugestão de amigos, leitura, fascinação pelo mundo maravilhoso das drogas “novas” ou simplesmente para tentar manter a juventude. Qualquer que seja a causa, os resultados podem ser danosos.
É comum, por exemplo, que um simples resfriado ou uma gripe banal leve um brasileiro a ingerir doses insuficientes ou inadequadas de antibióticos fortíssimos, reservados para infecções graves e com indicação precisa. Quem age assim está ensinando bactérias a se tornarem resistentes a antibióticos.
Um dia, quando realmente precisar do remédio, este não funcionará. E quem não conhece aquele tipo de gripado que chega a uma farmácia e pede ao rapaz do balcão que lhe aplique uma “bomba” na veia, para cortar a gripe pela raiz? Com isso, poderá receber na corrente sanguínea soluções de glicose, cálcio, vitamina C, produtos aromáticos – tudo isso sem saber dos riscos que corre pela entrada súbita destes produtos na sua circulação.
(Geraldo Medeiros in Veja dez. 1985).

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