14/11/2012

DESVENDANDO “O BICHO” - Análise do poema "O bicho" - Manuel Bandeira



A sociedade brasileira vem passando por intensas transformações  pelos mais diversos fatores, como a globalização e o avanço tecnológico.  Com  essas transformações intensificaram-se  os discursos sobre direitos humanos, formação humana, inclusão digital e tantas outras inclusões. Contudo, diante desse cenário de inovações,  ainda  é comum   encontrar vítimas da desigualdade social pelo mundo afora, como “O bicho”  retratado por Manuel Bandeira em um  de seus poemas,  há mais de meio século e tão presente na atualidade.

  Em seu  poema “O Bicho”,  Manuel Bandeira aborda um tema do cotidiano que escandaliza  a sociedade brasileira.  A  degradação humana,  atingindo  a vértice da  miséria e a desumanização  do homem ao ponto de ser confundido com um bicho.  O autor emprega as palavras  “imundícies”  e “detritos” para dar ênfase a repulsa da situação. Os versos  “Não examinava nem cheirava” e “Engolia com veracidade” retratam a intensidade da fome que assola pessoas como “O bicho” do poema. Ao observar o último verso  “O bicho meu Deus era um homem”, acredito que ao citar Deus,  o autor quis chamar a atenção para  o comportamento que normalmente temos diante de situações semelhantes,  para a reflexão sobre a falta de  sensibilidade e de atenção para com o próximo.  Nos horrorizamos, nos admiramos, chamamos por Deus, mas não fazemos nada para amenizar a situação, salvo exceções.

  O poema retrata  o infindo desafio cotidiano vivenciado por  uma considerável camada de brasileiros, que sofrem as consequências do capitalismo  que  ainda impera no país.  A falta de teto, pão,  trabalho e dignidade leva o homem a  tornar-se “O bicho”, em face ao descaso dos órgãos  competentes.  Esse desequilíbrio social resultante  dos mecanismos pautados pela classe dominante  leva o homem  a apresentar-se  como um animal, desprovido de razão e emoção, lutando apenas pela sobrevivência.

 É inconcebível que um país com título de maior produtor de grãos,   com  um dos impostos mais altos do planeta  e que se propõe a enviar ajuda a  outros países  afetados por calamidades ( ação louvável),  permita que ainda haja tantos “Bichos” à margem da sociedade brasileira!             

                Mesmo já havendo vários programas sociais voltados para a reintegração social, acredito que enquanto não houver uma política governamental  realmente empenhada em reverter esse vergonhoso quadro,  continuará  havendo “bichos na imundície” pelo Brasil afora.

Professora Edileuza da Cruz Maçaneiro

 



13/11/2012

Cefapro Alta Floresta: Estudante de Alta Floresta fica com 1º lugar em Si...

Cefapro Alta Floresta: Estudante de Alta Floresta fica com 1º lugar em Si...: A estudante Cristiane de Farias, 16 anos, aluna da Escola Estadual Vitória Furlani   da Riva, da cidade de Alta Floresta, obteve a primei...

10/10/2012

PROJETO “PAIS ATUANTES, ALUNOS BRILHANTES”


 A Escola Estadual Cecília Meireles desenvolve projeto, visando incentivar a participação efetiva dos pais na vida escolar dos filhos.

 
O projeto “Pais atuantes, alunos brilhantes” é de autoria da professora Maria Geralda Lage Pereira e encontra-se em execução na Escola Estadual Cecília Meireles, em Alta Floresta, MT. Tal projeto iniciou-se em abril de 2012 e objetiva promover a melhoria do desempenho escolar dos alunos através de parceria entre família e escola. Pretende-se, com o mesmo, incentivar a participação efetiva dos pais na vida escolar de seus filhos, promovendo atividades envolventes e de reflexão acerca da imprescindibilidade da sintonia com a escola, bem como atenção à vivência social de seus filhos. Busca-se criar o hábito de os pais estarem sempre presentes na escola, pois essa integração tende a enriquecer e facilitar o desempenho escolar dos filhos. As atividades, até a data de 01.10.12, constam de reuniões, nas quais houve palestras acerca de temas como, “Quando os pais educam ou deseducam os filhos”, palestrante professora Vera Lúcia Algarte dos Santos; “A responsabilidade dos pais com a educação dos filhos”, palestrante assessor pedagógico Carlos Alberto Cardoso; “Orientações sobre o Projeto FICAI (Ficha de Comunicação de Aluno Infrequente e Infrator)”, palestrante psicóloga e coordenadora do projeto Léia Ribeiro de Morais; ”Gravidez na adolescência” e “Doenças sexualmente transmissíveis”, palestrante coordenador do Programa Saúde na Escola José Luiz Teixeira, entre outros, sempre acompanhadas de mensagens, dinâmicas, vídeos e o imprescindível coffee break. Os resultados preliminares apontam para conclusões positivas, a cada encontro mais e mais pais e responsáveis comparecem nas atividades do projeto.

 

18/09/2012


Novas tecnologias no ensino e na aprendizagem

No decorrer  da leitura da Unidade III, foi citado o  Software HAGAQUÊ  como mais um recurso das novas tecnologias, para o uso pedagógico.  A  breve descrição do  Software,  despertou minha curiosidade, tanto que abaixei o vídeo indicado no material, para conhecê-lo melhor.  O vídeo traz  com clareza, as instruções de como utilizá-lo como recurso pedagógico. Esse recurso pode tornar o ensino lúdico e mais atrativo.  Sabe-se que a imagem está presente em toda parte, na escola e fora dela,  então aproveitar  a inserção de imagens nas atividades  de produção de texto e leitura, poderá  despertar o interesse do educando e contribuir com a aprendizagem.  Tenciono conhecer melhor essa ferramenta, e posteriormente indicá-la aos professores que ainda não a utilizam.

 

16/09/2012


A LINGUAGEM DO SECULO XXI E OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO

Pedro Demo  em sua palestra “Os desafios da linguagem  do século XXI a para aprendizagem na escola”,   aborda os maiores desafios enfrentados  por professores e alunos, envolvendo a linguagem do século.   Segundo ele, no cotidiano fora da escola, os educandos tem  acesso a uma  parafernália de inovações, são curiosidades das mais variadas envolvendo a linguagem digital,   na sala de aula  vivenciam uma realidade completamente diferente, o que resulta na desmotivação  para a aprendizagem  e no distanciamento da superação dos desafios. Segundo Demo, nós educadores  estamos encalhados no processo de ler, escrever e contar, negligenciando a devida atenção às novas linguagens. Não tem como a escola ficar alheia ao processo, a expansão das novas tecnologias vai  acontecer,  conosco ou sem nosco”.  A linguagem digital é atrativa, apresenta  desafios,  a escola pode aproveitá-la a seu favor, para se aproximar do ritmo dos alunos. Nesse processo, o professor é figura fundamental, precisa de atenção e um  cuidado todo especial para absorver essa mudança,  se qualificar  para  esse desafio  e só  depois colocar em prática.

Nesse contexto, Demo ressalta a importância da liberdade  no emprego da língua, defende o respeito pelas variedades,  assim como valoriza o ensino da variedade padrão da língua  na escola, para garantir que o aluno saiba utilizar a  linguagem adequada nas diferentes situações de comunicação.  Ele encerra a entrevista afirmando que  em meio à disparidade entre   o que acontece na escola  e  fora dela,  estão  vários fatores como  falta de formação de qualidade ao professor,  de ambiente de trabalho adequado  e de  salário digno. Portanto, mais que criticar o professor, é preciso cuidar, oferecer condições para que ele se sinta inserido nesse processo de mudança  e assim possa atualizar sua pratica pedagógica. A relevância desse texto despertou-me profunda reflexão sobre minha  limitação a respeito  desses desafios apontados por Demo. Enquanto profª formadora  sinto-me responsável  por contribuir com os colegas, na inserção das  novas tecnologias na prática pedagógica. E  para tanto, preciso buscar constantemente superar meus limites.



12/08/2012

O DESAFIO DE APRENDER A APRENDER

 

APRENDER...O ETERNO  DESAFIO...
O mundo está com pressa.  Se não tentarmos acompanhá-lo, seremos massacrados pela força do desconhecimento. As informações nos chegam  de  todos os lados  em  grande escala,  não damos conta de processá-las. A exigência de novos conhecimentos para se situar em meio a essa globalização, está cada vez maior. Dentre   esse turbilhão de inovações temos  o BLOG.
   Em 2009, participei da formação do Gestar II e  precisei  criar um blog, mas não tinha a menor ideia de como proceder, então recebi ajuda do prof. Mauricio e o tal blog “nasceu”.  O  problema continuou, pois  não conseguia  alimentá-lo, tudo parecia tão difícil. Mas eu precisava  postar  todas as atividades  realizadas com o grupo de estudos, bem  como os registros fotográficos de cada encontro.   Ahhhhh,  como sufoca esse analfabetismo digit@l !!!   
Nesse período me sentia impotente diante do desafio de alimentar  meu blog e consequentemente realizar  as atividades propostas pelo prof. Mau. Foi então que busquei  socorro com a amiga Célia, a qual se prontificou  a me ajudar e assim meu problema foi resolvido momentaneamente.
  Depois recebi  algumas orientações de outras pessoas e hoje,  a  passos lentos  estou caminhando. Sei que  o desafio é grande, mas meu desejo de aprender  é  ainda maior. Agora, ao participar do curso “ Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as  TIC, foi  retomado o trabalho com blog.  Ele estava meio esquecido, “magrinho”, pois há algum  tempo  não era alimentado. Esse curso possibilitou a reaproximação  com “ele”  e a descoberta de  outros recursos  a serem explorados.
 Estou confiante e acredito que no decorrer do curso amenizarei  minha limitação tecnológica. Isto é, se a tutora (que por acaso é a Célia),  e as demais  colegas de curso tiverem paciência para atender minhas solicitações de ajuda. 
Os  desafios estão  postos para serem superados,  com muita garra e apoio dos pares conseguiremos.

10/08/2012


VALENTE, José Armando. Aprendizagem Continuada ao longo da vida. In: BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância. Tecnologia na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC. Guia do cursista. 2. ed. Brasília, 2010.

APRENDE-SE VIVENDO E  VIVE-SE APRENDENDO

José Armando em seu texto  “Aprendizagem Continuada ao Longo da Vida”   apresenta um panorama  de como a aprendizagem ocorre durante toda a vida e sua importância  para atuar na sociedade contemporânea. 

Destaca também os diferentes processos de aprendizagem e construção do conhecimento em cada etapa da vida, privilegiando a infância e a terceira idade, período em que provas e certificação não têm a menor importância, mas tão somente o desejo de aprender. 

Segundo ele, a predisposição para a aprendizagem é parte da constituição humana, mas a escola, a qual tem a responsabilidade  de  formalizar o conhecimento intuitivo, preparar cidadãos para os desafios da vida, não está  correspondendo a essa função. Portanto, a escola que não procurar inovar e se aproximar das exigências da sociedade do conhecimento, está fadada a continuar no descrédito em que está mergulhada. Ao longo do texto, o autor relaciona as lacunas na formação do cidadão, com a fragilidade do ensinar e aprender oferecido pela  escola,  e  apresenta sugestões  de métodos de abordagem que estimulam a construção do conhecimento.

Assim, os desafios educacionais enfrentados atualmente são intensos e  a formação continuada é  uma saída para  quem deseja interagir com o mundo real.

Enfim, todo  o texto provoca reflexões  sobre a  aprendizagem,  e a importância da escola nesse processo.
Edileuza da Cruz Maçaneiro