07/09/2020

Reflexões de uma professora sobre a Pandemia - Covid 19 - 15/06/2020


 

Alfabetização e Letramento - Kate M. Chong


 

 Quando me amei de verdade


Quando me amei de verdade,
pude compreender
que em qualquer circunstância,
eu estava no lugar certo,
na hora certa.
Então pude relaxar.

Quando me amei de verdade,
pude perceber que o
sofrimento emocional é um sinal
de que estou indo contra a minha verdade.

Quando me amei de verdade,
parei de desejar que a minha vida
fosse diferente e comecei a ver
que tudo o que acontece contribui
para o meu crescimento.

Quando me amei de verdade,
comecei a perceber como
é ofensivo tentar forçar alguma coisa
ou alguém que ainda não está preparado
- inclusive eu mesma.

Quando me amei de verdade,
comecei a me livrar de tudo
que não fosse saudável.
Isso quer dizer: pessoas, tarefas,
crenças e - qualquer coisa que
me pusesse pra baixo.
Minha razão chamou isso de egoismo.
Mas hoje eu sei que é amor-próprio.

Quando me amei de verdade,
deixei de temer meu tempo livre
e desisti de fazer planos.
Hoje faço o que acho certo
e no meu próprio ritmo.
Como isso é bom!

Quando me amei de verdade,
desisti de querer ter sempre razão,
e com isso errei muito menos vezes.

Quando me amei de verdade,
desisti de ficar revivendo o passado
e de me preocupar com o futuro.
Isso me mantém no presente,
que é onde a vida acontece.

Quando me amei de verdade,
percebi que a minha mente
pode me atormentar e me decepcionar.
Mas quando eu a coloco
a serviço do meu coração,
ela se torna uma grande e valiosa aliada.

Kim e Alison McMillen

14/11/2012

DESVENDANDO “O BICHO” - Análise do poema "O bicho" - Manuel Bandeira



A sociedade brasileira vem passando por intensas transformações  pelos mais diversos fatores, como a globalização e o avanço tecnológico.  Com  essas transformações intensificaram-se  os discursos sobre direitos humanos, formação humana, inclusão digital e tantas outras inclusões. Contudo, diante desse cenário de inovações,  ainda  é comum   encontrar vítimas da desigualdade social pelo mundo afora, como “O bicho”  retratado por Manuel Bandeira em um  de seus poemas,  há mais de meio século e tão presente na atualidade.

  Em seu  poema “O Bicho”,  Manuel Bandeira aborda um tema do cotidiano que escandaliza  a sociedade brasileira.  A  degradação humana,  atingindo  a vértice da  miséria e a desumanização  do homem ao ponto de ser confundido com um bicho.  O autor emprega as palavras  “imundícies”  e “detritos” para dar ênfase a repulsa da situação. Os versos  “Não examinava nem cheirava” e “Engolia com veracidade” retratam a intensidade da fome que assola pessoas como “O bicho” do poema. Ao observar o último verso  “O bicho meu Deus era um homem”, acredito que ao citar Deus,  o autor quis chamar a atenção para  o comportamento que normalmente temos diante de situações semelhantes,  para a reflexão sobre a falta de  sensibilidade e de atenção para com o próximo.  Nos horrorizamos, nos admiramos, chamamos por Deus, mas não fazemos nada para amenizar a situação, salvo exceções.

  O poema retrata  o infindo desafio cotidiano vivenciado por  uma considerável camada de brasileiros, que sofrem as consequências do capitalismo  que  ainda impera no país.  A falta de teto, pão,  trabalho e dignidade leva o homem a  tornar-se “O bicho”, em face ao descaso dos órgãos  competentes.  Esse desequilíbrio social resultante  dos mecanismos pautados pela classe dominante  leva o homem  a apresentar-se  como um animal, desprovido de razão e emoção, lutando apenas pela sobrevivência.

 É inconcebível que um país com título de maior produtor de grãos,   com  um dos impostos mais altos do planeta  e que se propõe a enviar ajuda a  outros países  afetados por calamidades ( ação louvável),  permita que ainda haja tantos “Bichos” à margem da sociedade brasileira!             

                Mesmo já havendo vários programas sociais voltados para a reintegração social, acredito que enquanto não houver uma política governamental  realmente empenhada em reverter esse vergonhoso quadro,  continuará  havendo “bichos na imundície” pelo Brasil afora.

Professora Edileuza da Cruz Maçaneiro

 



13/11/2012

Cefapro Alta Floresta: Estudante de Alta Floresta fica com 1º lugar em Si...

Cefapro Alta Floresta: Estudante de Alta Floresta fica com 1º lugar em Si...: A estudante Cristiane de Farias, 16 anos, aluna da Escola Estadual Vitória Furlani   da Riva, da cidade de Alta Floresta, obteve a primei...

10/10/2012

PROJETO “PAIS ATUANTES, ALUNOS BRILHANTES”


 A Escola Estadual Cecília Meireles desenvolve projeto, visando incentivar a participação efetiva dos pais na vida escolar dos filhos.

 
O projeto “Pais atuantes, alunos brilhantes” é de autoria da professora Maria Geralda Lage Pereira e encontra-se em execução na Escola Estadual Cecília Meireles, em Alta Floresta, MT. Tal projeto iniciou-se em abril de 2012 e objetiva promover a melhoria do desempenho escolar dos alunos através de parceria entre família e escola. Pretende-se, com o mesmo, incentivar a participação efetiva dos pais na vida escolar de seus filhos, promovendo atividades envolventes e de reflexão acerca da imprescindibilidade da sintonia com a escola, bem como atenção à vivência social de seus filhos. Busca-se criar o hábito de os pais estarem sempre presentes na escola, pois essa integração tende a enriquecer e facilitar o desempenho escolar dos filhos. As atividades, até a data de 01.10.12, constam de reuniões, nas quais houve palestras acerca de temas como, “Quando os pais educam ou deseducam os filhos”, palestrante professora Vera Lúcia Algarte dos Santos; “A responsabilidade dos pais com a educação dos filhos”, palestrante assessor pedagógico Carlos Alberto Cardoso; “Orientações sobre o Projeto FICAI (Ficha de Comunicação de Aluno Infrequente e Infrator)”, palestrante psicóloga e coordenadora do projeto Léia Ribeiro de Morais; ”Gravidez na adolescência” e “Doenças sexualmente transmissíveis”, palestrante coordenador do Programa Saúde na Escola José Luiz Teixeira, entre outros, sempre acompanhadas de mensagens, dinâmicas, vídeos e o imprescindível coffee break. Os resultados preliminares apontam para conclusões positivas, a cada encontro mais e mais pais e responsáveis comparecem nas atividades do projeto.

 

18/09/2012


Novas tecnologias no ensino e na aprendizagem

No decorrer  da leitura da Unidade III, foi citado o  Software HAGAQUÊ  como mais um recurso das novas tecnologias, para o uso pedagógico.  A  breve descrição do  Software,  despertou minha curiosidade, tanto que abaixei o vídeo indicado no material, para conhecê-lo melhor.  O vídeo traz  com clareza, as instruções de como utilizá-lo como recurso pedagógico. Esse recurso pode tornar o ensino lúdico e mais atrativo.  Sabe-se que a imagem está presente em toda parte, na escola e fora dela,  então aproveitar  a inserção de imagens nas atividades  de produção de texto e leitura, poderá  despertar o interesse do educando e contribuir com a aprendizagem.  Tenciono conhecer melhor essa ferramenta, e posteriormente indicá-la aos professores que ainda não a utilizam.